The Creative Cyclist Tota Magalhães

 
 
 
Assim como quando você entra na casa do outro você se apresenta, venho aqui me apresentar. 
 
Bom, meu nome é Ana Vitoria, mas me chamam de Tota, não sei o motivo do apelido e ninguém soube me explicar, enfim, fica o mistério. Tenho 20 anos, sou carioca, aquela do sotaque bem arraxxxtado e ciclista da Lulu5 Team. 
 
Venho de uma familia grande e cheia de atletas, para vocês terem uma ideia somos uns 25 ciclistas na família. Sempre gostei de praticar esportes, fazia todos, não parava quieta (@mae me perdoa), mas me desenvolvi mesmo no futebol, comecei com uns 9 anos de idade. Joguei em alguns times aqui no Rio, mas por escolha resolvi não seguir esse caminho.
 
No natal de 2014, vi parte da minha família sair para um pedal de natal até o Cristo e eu que não parava quieta, pedi a minha mãe para participar. Ela obviamente vetou, disse q não tinha treinado para fazer o pedal. Pois bem, aquela menina nada competitiva, levou isso como um desafio e treinou para o ano seguinte. A paixão pelo ciclismo começou naquele ano. Na época tinha que conciliar a escola x treinos, aliás até hoje preciso. Antes que vc se pergunte, Estudo Design na Puc-Rio, não faço Educação Física, mas quem sabe um dia. 
 
Enfim, voltando ao que estava dizendo, sim já deu para perceber que sou agitada, de 2014 para cá, minhas perspectivas mudaram, aquele bicho do ciclismo me picou, @ciclistas entenderão, mergulhei nesse mundo de cabeça. 
 
 
 
 
 
 
1 Tota, quando foi seu primeiro contato com a bicicleta e o que despertou seu interesse pelo ciclismo?
 
O interesse veio quando vi minha família saindo para um pedal de natal. Pedi a minha mãe para participar, mas ela na mesma hora vetou já que não treinava. Como não sou nada competitiva (rsrsrs), comecei a treinar para participar no ano seguinte desse tal pedal. 
 
 
2 Como desenvolveu sua trajetória no universo do ciclismo até hoje?
 
O ciclismo é a minha terapia, então nunca foi uma obrigação pedalar, pelo contrário é o que mais amo fazer. Está sendo muito natural esse desenvolvimento no esporte, um passo de cada vez e estamos conquistando aos poucos a montanha ;) 
 
 
3 Sabemos da dedicação que existe quando se busca performar, são horas e horas em cima da bicicleta, alimentação, fortalecimento muscular, massagens entre outras atividades que compõem o dia a dia de um atleta de alto nível. como você concilia sua vida pessoal em meio aos treinamentos e como funciona sua rotina de treinos?
 
Meus amigos/familia entendem a profissão e que os treinos fazem parte do meu trabalho, tento conciliar ao máximo e final do ano que tiro um pouco o pé dos treinos aproveito para dar um gás na vida pessoal :) 
Treino bike 6-7x por semana, o volume semanal depende em qual fase de treinamento estamos, mas em torno de 14-20hrs por semana. Junto com isso tenho os meus treinos complementares 3x na semana, focamos no core e no trabalho de força.
A Alimentação faz parte do treino, procuro me alimentar de ingredientes verdadeiros, até por que esse é o nosso combustível nos treinos. “Cavalo anda o que cavalo come” ;)
 
 
4 Qual o momento ou lugar inesquecível que a bicicleta já te levou?
 
Momento certamente foi o título de Campeã Brasileira de Estrada e Contra-Relógio sub23. Sempre sonhei com esse título e tornar esse sonho realidade foi realmente muito especial. 
 
 
5 Como você enxerga esse largo crescimento do ciclismo no Brasil?
 
O boom do ciclismo amador no brasil é realmente impressionante. Acredito que cresça ainda mais, as pessoas estão optando por uma vida mais saudável e a bike chega para somar. Consequentemente as empresas vem dando mais atenção para o ciclismo, investindo nesse mercado. 
 
 
6 as mulheres tem conquistado cada vez mais espaço dentro do ciclismo nacional e internacional, assim como em outros esportes. Como você analisa o ciclismo nacional feminino e o que precisamos para alavancar esse crescimento? 
 
No Brasil existem alguns projetos voltados para o ciclismo feminino, um exemplo é a @lulufive_ciclismo que empodera mulheres através do esporte. Cada vez mais vemos mulheres pedalando e isso se dá a quebra de paradigma de que mulheres não podem pedalar sozinhas, não são boas etc. Estamos conquistando o nosso espaço e mostrando a a força de todas juntas. 
 
 
7 Quando você percebeu que a paixão havia se tornado um trabalho?
 
Quando os meus sonhos se tornaram sobre ciclismo.
 
 
8 além do ciclismo qual sua outra paixão?
 
Futebol, para quem não sabe joguei dos 9 aos 15 anos de idade. 
 
 
9 o que a bicicleta representa para você?
 
Um estilo de vida, onde consigo conectar comigo mesma. É aonde me conheço e tento superar os meus limites. O vento na cara, a velocidade me dão uma sensação de liberdade que não sinto em mais nenhum lugar. A verdade é que a cada linha de chegada que eu passo é apenas o início de uma outra tota com novos desafios e objetivos. É sempre uma aula estar em cima da bike e sinto que a cada dia que passa estou disposta a aprender cada vez.
 
 
 
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